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terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

O BIG BROTHER ESTÁ DE VOLTA

Pelo tempo que estamos juntos não dá pra vocês ficarem assustados com o assunto da semana, sem metidez e estresse, vamos falar do Big Brother.Tá todo mundo comentando que tá chato, repetitivo, a  mesma fórmula de sempre: observando as celebridades de ocasião muito mais liberais e dispostos a aparecer mais do que nunca, os romances previsíveis, os discursos de Bial (gato como sempre) e aquela velha euforia em noite de eliminação.
Bem, eu até concordo, mas não estou aqui propriamente pra falar do programa, pois apesar de assistí-lo (não tenho a mínima vergonha de dizer que assisto sempre que posso), interessa-me mesmo a opinião dos moradores desse micro-planeta. Às vezes, é no inusitado que um bom observador encontra dados para reflexão, e eu encontrei, e não pensem que foi como achar agulha no palheiro não, porque não foi. No Big Brother, a gente pode perceber muito do ponto de vista dos que estão aqui de fora, os não-confinados, os observadores de plantão. E mesmo quem não assiste ao programa consegue opinar sobre um ou outro comportamento.
Vivemos num mundo em que o homem cada vez mais se torna um metrosexual, segundo os estudiosos é a contração de heterossexual com metropolitano, no original inglês, o termo metrosexual designa o homem que vive nas grandes metrópoles, um empreendedor bem-sucedido, entre 25 e 45 anos que se preocupa com o aspecto visual, gasta para cuidar do corpo, da alma, da pele e do guarda-roupa e se interessa pelo sexo oposto.Não que eu tenha algo contra o metrosexual, mas o fato interessante é que as meninas nomearam o cara, como o HOMEM da casa, quer dizer, aquele tipo de homem que a gente tá sentido falta: másculo, sem tanta vaidade, tipo mecânico em sonho erótico, sabe? acrescentado de uma pitada de maturidade, equilíbrio, segurança, sensibilidade e, é claro,  uma boa pegada. 

Há algum tempo, eu quero falar sobre o ibope do participante Cris, entre uma conversa e outra, achei interessante a opinião das mulheres sobre o rapaz. Enquanto as chamadas do programa apareciam, criou-se uma expectativa em torno do todo gato Rodrigão, mas ledo engano!Quem arrebatou mesmo o coração das moçoilas foi o Cristiano, olha que ele nem é tão bonito assim.

Estamos cansadas de homens crianças, que não tem iniciativa, que se acham o tal,  que tem preguiça de dar uma cantada criativa, inseguros diante de mulheres inteligentes. Cadê as gentilezas só vistas no século 19, como deixar a gente passar na frente na hora que entra no ônibus ou no carro, pagar a conta do restaurante, mandar buquê de flores, por que não? Eu sei que os meninos estão dizendo que a culpa é nossa, que as mulheres dessa geração encaram esse tipo de comportamento como babaquice ou indício de que ele é um molengão manipulável, mas, caro rapazes, que mulheres são essas?
Cristiano - participante do BBB11
Eu estou falando das verdadeiras mulheres, das que merecem ser cortejadas e não das que são cabeça oca, que só querem ir até o chão, tomar todas e fazer baixaria. Eu também tô falando de mulher de verdade, sensível, inteligente, antenada, madura e que acima de tudo se valoriza como um ser que quer ser bem tratado e que não se conforma com pouco. Essa mulher sim, é aquela que vai dar futuro, que vai cuidar de você quando estiver mais velho, que vai dar educação aos seus filhos, que vai segurar a onda quando a grana apertar e que acima de tudo quer um compromisso de verdade.E não venham com aquele papo que assim tá bom e que vocês só querem curtir, porque é mentira.No fundo vocês são muito caretas.Na hora de casar ficam escolhendo a purinha, a boa cozinheira, a submissa.Quando a ficha cai e a maturidade aparece(lê-se idade aumentando), o ponto de vista de vocês muda rapidinho.  
Nós vivemos numa sociedade extremamente volátil, tudo que pode ser palpável, pode vaporizar daqui a alguns segundos, os valores mudaram, novas configurações sociais surgiram e as relações que antes eram estáveis, tornaram-se rápidas, passageiras. Há algum tempo atrás, numa aula do professor Albergaria,  professor de Antropologia da UFBA, disse que até as relações homem-mulher eram um fast-food, por conta dessa velocidade, ou seja, trocamos as cartas pelo e-mail/msn, trocamos os almoços pelos lanches rápidos e também trocamos relações estáveis por passageiras, agora tudo é muito veloz, é o tempo da velocidade e da pressa.
Concordo com ele, mas não significa que esse padrão no comportamento tenha se tornado o modelo oficial pra todos.É preciso ter consciência e saber avaliar aquilo que a gente realmente quer, às vezes a gente vai nessa do oba-oba, mas nem sempre é a nossa real vontade. Se você faz o estilo Rodrigão: malhado, consciente da sua beleza, focado apenas no físico (pois é o que o rapaz deixa transparecer na telona), tudo bem, desde que esse seja você, mas não esqueça que ainda existem mulheres que valem a pena e que realmente querem algo melhor dos homens, não apenas um corpicho malhado e bem cuidado, mas também gentileza, segurança e maturidade.Ah!E se der pra colocar tudo no mesmo pacote, a gente agradece.   

ESTOU DE VOLTA!

Oi Gente!

Bateu uma peguiça danada nesse mês de janeiro. Esqueci os computadores e os assuntos sérios e só queria saber de diversão.Como o título diz: estou de volta e com a bateria carregada, pronta pra gente bater o papinho de sempre. Um ótimo início de atividades e vamos fofocar!